A manifestação foi convocada pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam), com apoio dos sindicatos estaduais. No Ceará, por exemplo, a previsão é de que o trabalho dos médicos seja suspenso por uma hora, entre as 15h e as 16h. A orientação do Simec (Sindicato dos Médicos do Ceará) é que, nesse intervalo, os médicos conversem com os pacientes sobre as dificuldades das condições de trabalho da categoria.
Em uma "carta de alerta à população brasileira", a Fenam chama o programa de "grande farsa" e afirma que ele é "de cunho circunstancial e coincidente com o período das eleições de 2014". As principais críticas da categoria são à dispensa da exigência de revalidação dos diplomas dos estrangeiros e à inexistência de direitos trabalhistas para os profissionais que participam do programa, que oferece uma bolsa de R$ 10 mil, sem contrato de trabalho. A Fenam afirma reunir 53 sindicatos médicos, representando 400 mil profissionais.