Em votação unânime durante assembleia geral realizada na manhã desta segunda-feira (13), professores da rede municipal de ensino de Feira de Santana decidiram paralisar as atividades a partir do dia 15 até o dia 27 de março. A rede estadual também vai aderir a paralisação.
Segundo Marlede Oliveira, diretora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (APLB), a assembleia teve uma presença massiva, com mais de 500 professores que aprovaram a paralisação geral. Ela informou que a paralisação segue até o dia 27, quando haverá uma assembleia da categoria. A diretora disse que o sindicato vai buscar um diálogo com o prefeito José Ronaldo de Carvalho no próximo dia 16 com o objetivo de pautar todas as demandas da categoria.
“Espero que ele nos receba para nos dizer como ficará o plano de carreira, a licença pecúnia e o enquadramento. Temos uma pauta que nós agendamos e estamos cobrando”, acrescentou. Marlede Oliveira observou que a paralisação começará juntamente com a greve nacional e que a categoria não aceita o parcelamento do reajuste salarial.
“A categoria não aceita parcelado como o prefeito propôs. Estamos pedindo diante do crescimento anual que o município teve. Houve um crescimento de 11,04% e estamos pedindo 7.64%”, enfatizou.
Ainda segundo a diretora da APLB, o sindicato também não está participando das discussões sobre a reforma da previdência municipal.
“É um golpe contra o servidor. Vai aumentar a alíquota. Mas, (a prefeitura) não convidou aqueles que serão prejudicados que são os servidores públicos de Feira de Santana”, finalizou.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.