19 de novembro de 2013

Projeto da EBDA busca ampliar renda dos produtores de sisal na Bahia

A Empresa  Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), vinculada à Secretaria da Agricultura (Seagri), vem desenvolvendo projetos e ações estratégicas para a revitalização da cultura do sisal na Bahia. Através do “Projeto de Incentivo à Produção da Cultura do Sisal no Estado da Bahia”, a empresa está implantando 100 unidades de produção de sisal, como projeto piloto, em cinco polos de produção, em áreas situadas na região do sisal. O projeto tem como objetivo proporcionar o aumento da renda do agricultor familiar, através do aproveitamento total da planta do sisal. Em Conceição do Coité, Valente, Mirangaba e Campo Formoso – com dois polos, por ser o maior produtor da Bahia – os técnicos da empresa selecionaram as áreas de acordo com critérios técnicos, dentre eles, a concentração da produção. Em cada polo serão implantadas vinte áreas, de cinco hectares cada, sendo 2,5 ha de sisalana e 2,5 ha de híbrido. “Faremos uma comparação de produtividade, qualidade de fibra e rendimento de mucilagem entre as duas variedades”, explicou o engenheiro agrônomo da EBDA, Evandro Luiz Alves Oliveira. Ele também informa que esta é uma etapa de um projeto maior, que consiste na implantação de polos desfibradores de sisal. Como forma de incentivo, o governo do estado está firmando convênios com diversas associações. Até o momento já foram firmados dois convênios: um com a Associação da Comunidade de Fortaleza, localizada no município de Conceição do Coité, e outro, com a Associação da Comunidade de Queimada do Curral, em Valente. De acordo com Evandro Luiz Oliveira, cada convênio tem o valor de R$ 289 mil, dividido em duas parcelas, sendo que a primeira já foi liberada e será utilizada pelas associações, para execução de atividades, como: análise e preparo do solo; instalação de cerca de arame para a proteção da área; aquisição de mudas sadias, insumos, e tratos culturais necessários para conduzir a cultura. Os agricultores contemplados terão assistência técnica da EBDA, durante os três anos de vigência do projeto.